Rafael Cortez está muito contente com o programa de namoro que irá apresentar na Record. A atração é chamada de “Me Leva Contigo” e tem como proposta encontrar pretendentes para um elenco de 30 mulheres. O apresentador contou que “as participantes imprimem uma personalidade ao projeto. Eu não tenho nada contra os formatos de namoro, mas esse é muito diferente”, afirma.
O programa pode ser exibido às sextas-feiras a partir de maio, mas ainda não possui horário definido. “A expectativa é muito boa. Eu quero que [o programa] seja um sucesso. Desta vez, temos um formato inspirador. Eu voltarei a ser espontâneo, a ser aquele Rafael das antigas. E, para a minha sorte, é isso que a direção quer. Eu irei apresentar o ‘Me Leva Contigo’ sem perfil de apresentador.”
O último trabalho de Rafael Cortez no canal foi o especial de fim de ano “A Nova Família Trapo”, escrito por Letícia Dornelles. Sobre a possibilidade da atração virar uma série, o apresentador diz que essa nunca foi a intenção da Record, mas está aberto para a ideia. “Foi muito legal ter feito. Rolou mais expectativa do público e da imprensa de que seria uma série do que por parte da Casa. Eu nunca fiz pensando nisso [virar uma série], e por isso mesmo aceitei.”
O humorista também explica que o seu objetivo na emissora é apresentar programas e a atuação está em segundo plano. “Se tivesse que pensar em trabalhar como ator, eu teria pensado um pouco mais em vir para cá. Eu não quero voltar a ser repórter. Eu também posso atuar, mas eu sou um apresentador. O meu foco é a linha de shows.”
No entanto, Rafael não descarta a possibilidade de continuar trabalhando em outros projetos da Record. “A princípio, ‘A Nova Família Trapo’ não virou série, mas se vier a ser, por que não? Eu não me oponho a nada que seja legal”, finaliza o assunto.
Ditadura da audiência
Quando foi questionado sobre a baixa audiência do “Got Talent”, Rafael Cortez falou tranquilamente sobre o assunto e acredita que programas do gênero já cansaram o público. “O reality show foi incrível. Tenho o maior orgulho. Mas houve um desgaste do formato de talentos. Tudo se esgota e, infelizmente, o ‘Got Talent’ veio em um momento [de desgaste]. Eu discordo plenamente que foi um fracasso.”
O apresentador pensa que o referencial de audiência foi errado e que a repercussão mostra o sucesso da atração. “As pessoas medem [a audiência] em São Paulo e é no Brasil inteiro. É o que está acontecendo com o Rafinha [Bastos]. Não deu uma boa audiência na estreia e já criticam. O ‘Pânico’ foi rei de audiência por anos e agora não está tão bem. A cobrança [pela audiência] é uma ditadura.”
Late Night
Mesmo com Jô Soares, Danilo Gentili e Rafinha Bastos apresentando o mesmo tipo de programa, Cortez não descarta a possibilidade de fazer um ‘late night’.“Já sugeri isso à Record. Faria com muito prazer”, conta. O humorista também elogia os exs-companheiros de “CQC” e acompanha de vez em quando o “The Noite” e o “Agora é Tarde”. “Eu sou um entusiasta do que os meus colegas fazem, apesar de me sacanearem noite após noite.”
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