Para quem não sabe, hj (dia 19/10) o Vinicius de Moraes completaria 100 anos se estivesse vivo. Saiba mais sobre a história desse poeta:
Fonte: www.ViniciusDeMoraes.com.br (site exclusivamente sobre o poeta)
Vinícius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, na Rua Lopes Quintas nº114, no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Com o nome de batismo Marcus Vinitius da Cruz de Melo Moraes (apenas aos nove anos registra o Vinicius de Moraes), é filho de Lydia Cruz de Moraes e de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes.
Em 1916, ele se muda para a Rua Voluntários da Pátria, nº 192. É o início de uma longa relação de Vinicius e sua família com o bairro de Botafogo. Passa a morar com os pais e a irmã Lygia na casa dos avós paternos, Maria Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.
Em 1917, ele se muda mais uma vez, dessa vez para a Rua da Passagem nº 100, em Botafogo. É nesse endereço que nasce seu irmão Helius.
Entra para a Escola Primária Afrânio Peixoto, na Rua da Matriz, em Botafogo.
Com apenas seis anos, Vinicius e a família mudam-se pela 4ª vez para outro endereço em Botafogo. Passam a morar na Rua 19 de Fevereiro, nº 127.
Em 1920, a família se muda pela 5ª vez, dessa vez para a Rua Real Grandeza nº130, Vinicius é batizado na maçonaria atendendo a um desejo do avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz.
No ano da Semana de Arte Moderna em São Paulo (que foi em 1922) , do Centenário da Independência comemorado no Rio de Janeiro e do levante dos 18 do Forte de Copacabana, Vinicius já escreve os primeiros versos e poemas no colégio.
Aos 10 anos, faz a primeira comunhão na Igreja da Matriz, em Botafogo.
Início do Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na Rua São Clemente, que fica em Botafogo. A partir de 1924, durante a semana mora com os avós paternos na Voluntários da Pátria e passa férias e fins de semana com os pais, na Ilha do Governador.
Em 1927, através da amizade com os irmãos Paulo, Haroldo e Oswaldo Tapajós, compõe as primeiras canções.
Com amigos do Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical para tocar em festinhas. Além de Paulo e Haroldo Tapajós, também faziam parte colegas como Maurício Joppert e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira.
Em 1928, ele compõe as primeiras canções. Com Haroldo Tapajós faz “Loura ou Morena” e, com Paulo Tapajós, “Canção da noite” (um "fox-trot brasileiro" e uma "berceuse", segundo a definição do próprio Vinicius).
Torna-se Bacharel em Letras pelo Colégio Santo Inácio.
Depois de passar sete anos entre Botafogo e Ilha do Governador, muda-se mais uma vez com a família: volta ao Jardim Botânico. Instalam-se na Rua Lopes Quintas, em uma casa contígua àquela em que Vinicius nasceu.
Em 1930, com apenas 17 anos e seguindo o caminho natural de muitos jovens que aspiravam as letras, entra na Faculdade de Direito da Rua do Catete, no Rio de Janeiro. Lá, conhece um grupo de intelectuais que marcaria definitivamente sua vida. No Caju, o Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais, Vinicius convive com mestres como Otávio de Faria e San Thiago Dantas, além de companheiros como Américo Lacombe, Hélio Viana, Plinio Doyle, Chermont de Miranda e Antonio Galloti.
Em 1931, entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Nunca participaria, porém, da vida militar.
Em 1932, publica pela primeira vez um poema de sua autoria na revista "A Ordem", edição de outubro. A publicação, editada pelo intelectual católico e crítico literário Tristão de Athayde, apresenta um jovem e conservador Vinicius, com um poema bíblico de 152 versos intitulado “A transfiguração da montanha”.
Os irmãos Tapajós gravam “Loura e morena” e “Canção da noite”, composta quatro anos antes com Vinicius.
Em 1933, forma-se em Direito e termina o curso no CPOR.
Estimulado pelo escritor Otávio de Faria consegue publicar pela Schmidt Editora (de propriedade do poeta Augusto Frederico Schmidt) seu primeiro livro de poemas: O caminho para a distância.
Não pensei que teria que fazer isso, mas, o cara é tão sensacional q eu terei q dividir em várias partes.
CONTINUA....
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