A primeira campanha publicitária feita por Fátima Bernardes após dois anos de sua saída do “Jornal Nacional” chamou a atenção do público. A jornalista fez a propaganda de uma empresa alimentícia e teria ganho R$ 5 milhões. Em entrevista à Mônica Bergamo, a apresentadora negou o valor e comentou outros detalhes do trabalho. “Tá muito exagerado. As pessoas falam barbaridades. Eu não vou falar para ninguém de cachê. Não tem nenhum sentido. É uma questão pessoal!”, diz.
Fátima ainda explicou que fazer a propaganda não foi uma decisão fácil. “Quando eu saí do jornalismo, vivi uma mudança muito grande. Era quase uma mudança de emprego. E precisava dar um tempo para mim. Recebi muita proposta, de tudo o que pode imaginar. Planos de saúde, operadora de telefonia. Sabia que um dia ia fazer. É uma outra forma de rendimento, é uma outra grana que entra. Eu tenho três filhos. Recebi campanha de cigarro, de supermercado. Eu olhava e pensava que poderia ser a 20° campanha, mas não a primeira. Esta [da Seara] tinha uma identificação comigo.”
Tranquila, a apresentadora do “Encontro com Fátima Bernardes” não acredita que fazer propaganda prejudique a sua credibilidade. “Eu refleti. Eu acho que não. Estou há tanto tempo fazendo o que eu faço. As pessoas acreditam em mim porque eu venho de uma carreira muito séria. Então, eu acho que isso vai entrar tranquilamente, como quando entrou o primeiro merchandising no programa”, finaliza.
Os protestos de junho do ano passado, inclusive contra a TV Globo, também viraram assunto da entrevista com Fátima. A global defendeu o trabalho de seus antigos colegas. “É completamente válido [protestar contra a imprensa], usando de respeito e deixando o outro trabalhar. A gente não está ali para se divertir. É legítimo? Tudo bem. Mas eu sei da seriedade do que é feito ali. Eu tenho certeza da idoneidade dos meus colegas e do caráter de todos eles. É claro que eu acho injusto.”
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