Foi bastante atípica – para não dizer esquisita – a participação de Rafinha Bastos no “Domingo Show” de hoje, 30. O apresentador do “Agora é Tarde” participou do quadro “Roleta da Morte”, uma espécie de quiz sobre a vida do entrevistado, no qual perguntas eram intercaladas com provas infantis e personagens míticos – um anão, um galo, a morte e um sósia do Osama bin Laden.
Geraldo Luís reservou ainda uma homenagem a Bastos, com declarações de familiares que arrancaram lágrimas do ex-CQC. O apresentador da Band demonstrou em diversos momentos desaprovar os recursos utilizados pelo dominical – imagens da sobrinha recém-nascida e uma trilha sonora que se aproximava de uma marcha fúnebre.
O incômodo de Rafinha era tamanho que o comediante chegou a questionar como Geraldo conseguia apresentar o programa com um diretor falando sobre audiência no seu ponto eletrônico a todo instante. Também reagiu com repulsa ao sensacionalismo que norteia o semanal, bem como a plateia que o aplaudia enquanto chorava. “Sem palmas, não precisa ser exagerado”.
Bastos chegou a classificar o “Domingo Show” como sensacionalista, arrancando um sorriso amarelo de seu apresentador. Também pediu para que imagens de seu filho não fossem mostradas. E condenou o uso de sua família e amigos como complemento do “show”.
COMERIA ELA E O BEBÊ
Após voltar ao palco – ele havia saído para almoçar, enquanto era mostrada uma reportagem sobre a gravidez da esposa do anão Marquinhos -, Rafael falou pela enésima vez sobre a polêmica envolvendo a cantora Wanessa (ex-Camargo): “Não pediria perdão. O comediante tem que ter liberdade. Ela está convidadíssima a ir no meu programa, pra gente conversar sobre isso. Não pediria perdão porque isso atrapalharia na minha profissão.Piada não pode ser levada tão a sério. O comediante não pode ter limites. A comédia é feita pra romper limites. Vou fazer piadas como essa a minha vida toda. A minha profissão ter que ser defendida”, disse.
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