“Sou uma pessoa inquieta, quando saí da Band, imaginei que iria parar de fazer televisão, pensei em parar. Decidi montar duas empresas. Mas foi um momento legal porque, quando todo mundo achava que eu estava na pior, dei a volta por cima”, explicou Otávio, que abriu uma empresa de água e um outro grupo focado na comercialização de mídias nas redes sociais de artistas.
Ele garante que pensou em largar a televisão e se dedicar apenas a carreira de empresário. “A proposta do SBT foi irrecusável porque é um modelo de negócio que só o Ratinho, a Marília Gabriela e o Raul Gil têm, que é a sociedade, você tira as despesas e divide o lucro, eu sou sócio agora”, disse.
Neste caso, o programa, que é de baixo custo, tende a render muito mais lucro a ele. “O programa na Band faturava R$ 12 milhões por ano, no SBT devo chegar a uns R$ 30 milhões em dois anos, previsão de R$ 15 milhões, R$ 18 milhões por ano. Meu programa é muito barato para ser colocado no ar, mas fico impressionado com a liberdade comercial que tenho. Na Band eu não podia vender meu programa, no SBT eu só comunico o que estou fazendo. Tenho cinco cotas do meu programa quase fechadas, corro o risco de estrear com quatro cotas vendidas“.
Sobre sua saída da Band, Mesquita garantiu que não houve um desentendimento. “A Band não sacaneou. O que aconteceu foi que, tecnicamente, a madrugada foi comprada pelo bispo (Edir Macedo), dava para colocar os dois no ar, mas o bispo queria entrar um pouco mais cedo, eu teria que fazer meu programa de uma hora em trinta minutos e eu não quis”.
Com informações do portal “iG”.
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