22 de março de 2014

Jô Soares comenta concorrência de Danilo Gentili e Rafinha Bastos em entrevista

O “Programa do Jô” ganhou dois fortes concorrentes na atual temporada. Danilo Gentili estreou o seu “The Noite” no SBT e Rafinha Bastos passou a comandar o “Agora é Tarde”, na Band.

Jô Soares, que voltou ao ar nesta semana, chegou a perder em duas ocasiões para o programa de Gentili. Em entrevista ao site “NTV”, o entrevistador comentou o assunto. “O meu trabalho eu faço. Não tenho nem que falar de trabalhos alheios, não tenho o que falar. Eu acho que cada um faz o seu, faz o melhor que sabe ou o melhor que pode e tudo bem. É como querer comparar novelas diferentes. Porque talk show, até falei isso na estreia, desde que duas pessoas estavam conversando e uma estava assistindo já existia talk show. Não há uma grande novidade. (…) Quanto a ter dois, ou três ou quatro, já teve, isso não é a primeira vez. Já teve Clodovil, Otávio Mesquita, teve vários, não tem porquê tanta novidade a ser discutida. E também tem uma coisa: no meu trabalho, eu não discuto nunca, eu faço. O negócio é fazer. Não tenho muito o que discutir. Quanto mais talk show tiver, melhor para todo mundo. O bom é exatamente a possibilidade de existir mais trabalho”, disse.

“O que diferencia um talk show do outro é a pessoa que está atrás da mesa, que dá o perfil de ser de um jeito ou de outro. Por isso que, no mundo inteiro, não existem dois talk shows iguais. A frase nem é minha, é do Johnny Carson (1925 – 2005), que ficou 35 anos no ar”, comparou.

Jô afirmou que, até então, não chegou a assistir aos programas dos concorrentes: ”Eu conheço os dois, claro, mas ainda não assisti porque eu também estou trabalhando, então ainda não tive a oportunidade de assistir. Transfere isso para novela ou noticiário, não é pelo fato de estar fazendo alguma coisa que você tem que assistir. Claro que, eventualmente, eu vou assistir, não tenho o menor problema quanto a isso. O importante é saber cuidar sempre do seu trabalho, do que você está fazendo”.

E garantiu, ainda, que não tem a menor intenção de se aposentar tão cedo. “Acho que daqui uns 25 anos (risos). O trabalho que se faz com prazer deixa de ser trabalho. Enquanto puder, se tiver mais 25, eu agradeço. Mas se não for 25, se for mais 20, tudo bom”, finalizou.

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