Janeiro foi marcado por estreias. O SBT levou ao ar o “Amigos da Onça” e o “Quem Convence Ganha Mais”, e a Band veiculou as novas temporadas de “O Mundo Segundo os Brasileiros” e “Mulheres Ricas”, além do seriado “The Walking Dead”.
A Globo, por sua vez, lançou o seriado “Pé na Cova” e anunciou a contratação do comediante Marcelo Adnet. Programas com vídeos requentados também estrearam, como o “Zoo” na Band e o retorno do “Tudo a Ver”, desta vez aos domingos, no lugar do extinto “Tudo é Possível” na Record.
Entre as estreias, os destaques foram as minisséries. “O Canto da Sereia” agradou o público e a crítica, com a história de uma cantora assassinada durante o Carnaval. Já na Record, o destaque foi “José do Egito”. Com destaque para sua produção técnica, a trama bíblica tornou-se uma das maiores audiências da rede em 2013.
Janeiro também contou com a estreia da 13ª temporada do “Big Brother Brasil”. Mais uma vez, o reality não conseguiu reverter a tendência de queda. Vencido por Fernanda Keulla, o programa ficou cerca de três meses no ar e registrou 24,8 pontos, pior média da história, ao lado da temporada de 2011.
No mesmo mês, a Globo deu continuidade ao processo de reestruturação em sua cúpula, com mudanças em diferentes setores. Alterações também foram promovidas na equipe de correspondentes internacionais, com a volta de Marcos Losekann ao Brasil e a ida de Márcio Gomes para o Japão.
Por falar em jornalismo, o Brasil se deparou com a maior tragédia do ano. No dia 27 de janeiro, mais de 240 jovens morreram dentro de uma boate na cidade gaúcha de Santa Maria. Um incêndio destruiu o local e foi um dos assuntos mais noticiados do ano na TV.
Fevereiro
Fevereiro começou com a contratação da comediante Tatá Werneck pela Globo. O mês da folia contou mais uma vez com a transmissão do Carnaval pela Globo, SBT, Band e RedeTV!. A novidade ficou por conta da Globo, que pela primeira vez transmitiu o grupo de acesso do carnaval carioca para o Rio de Janeiro.
O mês também foi marcado por uma nova onda de demissões na Record. Mais de 30 profissionais foram demitidos. Na Band, o “Pânico” voltou a apostar no personagem “Silvio Santos”, após reverter a decisão da Justiça que proibia a veiculação da sátira. O retorno não elevou os índices do programa, que vive uma crise de audiência.
Na RedeTV!, João Kleber retornou ao ar na cobertura do Carnaval. Durante os dias de folia, o apresentador realizou o “Teste de Fidelidade”, que rendeu bons índices do canal. Com isso, o programa foi efetivado na grade aos sábados e domingos.
Na Globo, “O Profeta” substituía “Da Cor do Pecado” no “Vale a Pena Ver de Novo”. A audiência da rede carioca despencou no horário e ajudou a derrubar ainda mais a “Sessão da Tarde”. Já Gugu Liberato fazia uma de suas últimas investidas para reverter a baixa audiência de seu dominical. Seu programa lançava o quadro “Desafio Musical”, similar ao “Qual é a Música?”. No entanto, nada disso conseguiu ampliar a audiência da atração, cuja situação ficava cada dia mais insustentável.
Março
Chegava ao fim a novela “Lado a Lado”, com uma das piores audiências da faixa das 18h. No entanto, a trama, elogiada pela crítica, faturaria no final do ano o prêmio Emmy de Melhor Novela Internacional. Sua sucessora, “Flor do Caribe”, apresentou audiência superior, porém abaixo do esperado na faixa.
O mês também foi agitado em transferências. Os atores Bianca Byington, Daniel Del Sarto e Juliana Didone acertaram o ingresso na Record, enquanto Bianca Rinaldi decidiu não renovar com a emissora. Meses depois, a atriz migrava para a Globo. Já o ator e cantor Chay Suede foi contratado pela MTV, como uma das últimas apostas do canal.
A RedeTV! teve um mês bastante movimentado. Estreava a reprise de “Betty, a Feia”, uma nova temporada de “Operação de Risco” e o programa “Sob Medida”. Mas o destaque da emissora foi o seu plano de reestruturação. Após um período de atrasos de salários, a RedeTV! voltava a colocar os pagamentos em dia, após a realização de um corte de cerca de R$ 50 milhões em sua programação. Na Band, a nova temporada do “CQC” estreava com uma novidade: a chegada de Dani Calabresa. E no SBT, ia ao ar o reality “Menino de Ouro”.
á a Record se aprofundava na crise. Ana Paula Padrão anunciava seu desligamento da emissora. A jornalista seria substituída por Adriana Araújo no “Jornal da Record”. Voltavam a pipocar na imprensa notícias sobre demissões e problemas trabalhistas. Em São Paulo, era anunciada a demissão dos comentaristas esportivos Oscar Schmidt, Paula, Maurício, Virna, Robson Caetano e Rogério Sampaio.
A Record também reduziu o número de correspondentes internacionais. Contrariando a má fase, a audiência da emissora subiu em março, principalmente devido a seus jornalísticos, que acompanharam os julgamentos de Bruno e Mizael Bispo e a morte do cantor Chorão.
Abril
O mês de abril começou com susto para Ana Maria Braga. A apresentadora foi atropelada ao vivo por um carro eletrônico, que anda sem motorista. O acidente fez a apresentadora ficar alguns minutos fora do ar e o “Mais Você” precisou ser comandado por Louro José.
O mês também contou com estreias. No SBT, ia ao ar a nova temporada de “Astros” e a novela mexicana “Cuidado com o Anjo (foto)”, que elevou os índices da emissora nas tardes. Na RedeTV!, duas novidades na parte da manhã: o “Você na TV!”, de João Kleber, e o “Bola Dividida”, de Silvio Luiz. Dois aclamados seriados estrearam na TV: A Globo passou a exibir “Revenge”, enquanto a Cultura estreou “Mad Men”.
Já Nicole Bahls retornava ao "Pânico", agora como integrante fixa. Na Record, as estreias foram dos programas de calouros “Ídolos Kids” e “Got Talent Brasil”, que marcou a estreia de Rafael Cortez no canal. Ambas as atrações naufragaram em audiência. Outro programa que decepcionou foi o seriado “O Dentista Mascarado”, protagonizado por Marcelo Adnet. A série fracassou em audiência, ao não apresentar novidades e basear-se em um humor extremamente caricato.
No fim de abril, estreou a nova novela das sete, “Sangue Bom” com a missão de reverter os baixos índices deixados por “Guerra dos Sexos”. O folhetim conseguiu elevar a audiência, no entanto, sem alcançar o patamar esperado.
As demissões de profissionais atingiram a Band e a CNT no mês de abril. Ambas as emissoras reduziram o número de funcionários em várias filiais. Na RedeTV!, a então superintendente de programação Mônica Pimentel pediu demissão, após 13 anos de casa. Já Silvio Santos surpreendeu a dupla Patati Patatá, ao cancelar a participação dos palhaços no programa “Carrossel Animado”. Eles foram informados da decisão do canal durante a gravação do "Troféu Imprensa", exibido em abril.
Maio
O processo de terceirização avançou na Record. Mais de 200 profissionais foram demitidos no Rio de Janeiro. Em São Paulo, um menor número de colaboradores foi dispensado. O canal também perdeu Victor Fasano e os humoristas Pedro Manso e Tiririca. Já na TV Cultura, Marcos Mendonça era escolhido presidente da emissora. Sua gestão seria marcada por corte de gastos, como o encerramento do núcleo infantil e mudanças no jornalismo, como a saída da jornalista Maria Cristina Poli.
Duas estreias foram destaque no mês. A Globo estreou no dia 20 a novela “Amor à Vida”, com a missão de substituir “Salve Jorge”, que apresentou o pior resultado da faixa das 21h. A trama de Walcyr Carrasco conseguiu elevar um pouco a audiência do horário e se destacou com a boa atuação do vilão Félix (Mateus Solano).
Já na Record, a novidade foi “Dona Xepa”, protagonizada por Ângela Leal. O remake apresentou pequeno crescimento em relação aos números de “Balacobaco”, mas ainda longe dos dez pontos exigidos pela emissora.
Outras novidades do mês foram o retorno do jornalista Fábio Marcos ao SBT, desta vez, contratado para o “Programa do Ratinho”, a estreia de mais um “Dança dos Famosos”, que foi vencido este ano pela atriz Carol Castro, e o novo matinal da RedeTV!, “Morning Show”, que substituiu o “Se Liga Brasil”. Já o “Programa da Tarde” passou por reformulação na Record, com a troca de diretor. Saiu Vildomar Batista, e entrou Bruno Gomes.
Junho
O mês de junho foi marcado pelas manifestações populares e pela realização da Copa das Confederações. A competição, vencida pelo Brasil, elevou os índices de Globo e Band nos horários de transmissão.
Já o jornalismo investiu nas coberturas das manifestações. Destaque para o “Cidade Alerta”, de Marcelo Rezende, que cresceu em audiência com a cobertura diária dos protestos nas maiores cidades do país. As manifestações ganharam destaque em todas as redes e fez a Rede Globo adotar uma postura não muito comum. O canal chegou a cancelar a exibição das novelas das seis e das sete para dar espaço ao jornalismo. As emissoras também tiveram danos com os protestos. Carros de transmissão foram queimados e repórteres foram ameaçados nas ruas. As manifestações durariam até o mês de julho e assustariam até os dirigentes da Fifa.
A crise que assolava os bastidores do “Programa do Gugu” teve fim no mês de junho. O apresentador, insatisfeito com o corte de gastos em sua produção, rescindiu seu contrato. Chegava ao fim o “Programa do Gugu”. Com a decisão, a Record escalou Rodrigo Faro para as tardes de domingo. Com isso, o programa “O Melhor do Brasil” trocou de dia. Em seu lugar aos sábados, a Record criou uma programação provisória com filmes, séries e o reality “Ídolos Kids”. Meses depois, decidiu criar uma edição especial do “Cidade Alerta” aos sábados.
As mudanças não surtiram efeito e a Record segue sendo derrotada com frequência pelo programa “Eliana” aos domingos. Já Gugu preferiu tirar férias e só retornará à TV em 2014. Outras baixas na Record em junho foram os jornalistas Mauro Tagliaferri e Luciana Liviero. Já o veterano ator Pedro Paulo Rangel deixou a Globo.
O grupo Warner anunciou em junho investimento em um canal esportivo. A rede adquiriu parte do Esporte Interativo. Um dos primeiros projetos do canal em sua nova fase foi a criação do “Esporte Interativo Nordeste”, a ser lançado em 2014. Na TV paga, o destaque foi a estreia dos novos episódios do clássico “Sai de Baixo” no canal Viva. O sucesso do humorístico levou a TV Globo meses depois a transmitir os episódios.
Junho também foi marcado por novidades, como a estreia do reality “A Fazenda”. Com um elenco bastante explosivo, o programa elevou os índices da Record, no entanto, mesmo com a grande repercussão e a vitória de Bárbara Evans, o reality fechou com sua pior média da história: nove pontos. Já na Globo, a estreia do mês foi a novela “Saramandaia” na faixa das 23h. Com elenco recheado de atores de primeiro time, a trama não repetiu o sucesso do original e nem de suas antecessoras na faixa. “Saramandaia” fechou com média geral de apenas 15 pontos.
Julho
O mês de julho foi de mudança de comando na TV Record. Luiz Cláudio Costa e Marcelo Silva assumiram o cargo de presidente e vice-presidente da emissora. No mesmo mês, mais 200 profissionais foram demitidos. A RedeTV! também promoveu mudanças. O programa “O Último Passageiro” foi extinto e cerca de 40 funcionários foram desligados. Os jornalistas Douglas Camargo e Renata Maranhão e o apresentador Mário Frias também deixaram o canal.
No SBT, o destaque do mês foi o fim de “Carrossel” e a estreia de “Chiquititas”. A trama que contava a rotina de estudantes da Escola Mundial chegou ao fim como sucesso de vendas e de audiência, com média geral de 12 pontos. Sua sucessora “Chiquititas” conseguiu cumprir a meta de manter o SBT na vice-liderança, porém sem o mesmo fôlego de “Carrossel”.
No mesmo período, a Globo estreou a nova temporada de “Malhação” e afundou ainda mais o horário. Até o momento, a trama registra o pior índice desde a criação da novelinha em 1995.
Na Band, mais uma onda de demissão. Cerca de 20 funcionários foram desligados, entre eles a jornalista Rita Lisauskas e a equipe do programa “Deu Olé”, que foi extinto. O destaque do canal foi a estreia de mais uma temporada de “A Liga”.
No SBT, o “Domingo Legal” resolveu resgatar o “Passa ou Repassa” após 13 anos fora do ar. Na TV paga, o destaque foi para a estreia da comédia “Vai que Cola”, que se tornou um dos maiores sucessos do Multishow. O mês ainda foi marcado pelo título do Atlético-MG na Libertadores e pela vinda do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. Ambos os eventos ganharam destaque na telinha em julho.
Agosto
Instabilidade no SBT. No mês em que comemorou 32 anos, o SBT promoveu um corte de custos. Programas como “Amigos da Onça”, “Cante se Puder” e “Astros” foram cancelados e cerca de 60 profissionais foram demitidos nas semanas seguintes, entre eles os apresentadores Priscilla Alcântara e Márcio Ballas. Posteriormente, seria a vez de André Vasco deixar o SBT e migrar para a Band. O “Casos de Família”, após deixar a grade vespertina, ganhou uma exibição noturna, que foi cancelada com apenas um programa exibido. Dias depois, a direção do canal revogou a decisão e voltou a exibir o programa duas vezes por semana.
Ainda em agosto, a Globo optou por escalar uma novela de Walcyr Carrasco no “Vale a Pena Ver de Novo”. “O Cravo e a Rosa” substituiu “O Profeta” e elevou os alarmantes índices deixados pela antecessora. Muitas movimentações nos bastidores também ocorreram no mês. O jornalista Kennedy Alencar pediu demissão da RedeTV!. Na TV Cultura, o jornalista Mário Sérgio Conti foi demitido. A Record também perdeu profissionais. Os atores Mel Fronckowiack e Arthur Aguiar e a jornalista Adriana Reid se desligaram do canal.
Na Band, Rafinha Bastos retornou à emissora para integrar a equipe de “A Liga”, enquanto Nadja Haddad teve seu contrato encerrado e acertou com o SBT. E o autor Tiago Santiago dava fim ao seu vínculo com a rede de Silvio Santos. Agosto foi encerrado com mais uma edição da campanha beneficente “Criança Esperança”, que arrecadou cerca de R$ 18 milhões em 2013.
Setembro
A instabilidade continuou no SBT. No dia 1º, a programação de domingo foi alterada. O “Domingo Legal” perdeu duas horas, “Eliana” e “Programa Silvio Santos” foram adiantados e o SBT encaixou o “Conexão Repórter” às 22h. Os números não corresponderam e a programação voltou ao normal na semana seguinte.
A faixa das 18h também sofreu. No final de julho, a rede havia lançado o infantil “Clube do Carrossel”. No entanto, em setembro a instabilidade na faixa tornou-se mais clara. Com os baixos índices do programa infantil, o SBT apostou na reprise de “Carrossel” a partir do dia 5, pouco mais de um mês após o fim de sua exibição original. A tentativa não deu certo e a emissora encerrou a reprise com apenas três semanas. No dia 23 de setembro, ia ao ar o “SBT Notícias” com Neila Medeiros. Sem tradição no setor, o jornalístico naufragou em audiência, sendo derrotado com facilidade por Record e Band no horário, e acabou sendo cancelado dois meses depois.
A Globo promoveu mudanças em seu jornalismo. Em setembro, foram anunciadas as saídas de Zeca Camargo e Renata Ceribelli do “Fantástico” e a chegada de Renata Vasconcellos. Já para o lugar de Renata no “Bom Dia Brasil” foi escalada Ana Paula Araújo.
Novidades também na dramaturgia. A Record estreava “Pecado Mortal”, primeira trama de Carlos Lombardi na emissora. Já a Globo lançava “Joia Rara” na faixa das 18h. Ambas as tramas decepcionaram e não alcançaram a audiência esperada. Ainda em setembro, o jornalista Carlos Nascimento se afastou dos trabalhos para se tratar de um câncer. Ainda no SBT, foi ao ar o programa “Famoso Quem?”, que duraria apenas algumas semanas no ar. O SBT remodelaria a atração e o relançaria com o nome de “Máquina da Fama”, com apresentação de Patrícia Abravanel.
Mas o acontecimento mais marcante de setembro foi o fim da MTV Brasil. O Grupo Abril se desfez da emissora no dia 30 de setembro e devolveu a marca para a Viacom, que relançou a MTV no país no dia seguinte, desta vez apenas na TV paga. Ao longo do mês, foram exibidos programas antigos do canal e vários ex-VJs da emissora gravaram especiais para relembrar suas trajetórias. Astrid Fontenelli e Cuca Lazarotto apresentaram os últimos momentos do canal na noite do dia 30. O último clipe exibido foi “Maracatu Atômico”, de Chico Science & Nação Zumbi. No dia seguinte, o sinal aberto da MTV foi ocupado pela Ideal TV provisoriamente. Em dezembro, o grupo Abril acertaria a venda da rede de canais para o grupo Spring, detentor da revista "Rolling Stones" no Brasil.
Outubro
Na Globo, estreava o reality musical “The Voice”, desta vez em horário nobre. E a mudança para as noites de quinta deu certo. O programa, que teve Sam Alves como vencedor, registrou alta audiência durante toda sua exibição. Ainda na Globo, estrearam a série “A Mulher do Prefeito” e a nova temporada de “Amor & Sexo”. A Record também apresentou novidades em outubro. Roberto Justus voltou a comandar o “Aprendiz”. No entanto, o reality não repetiu o sucesso do passado e apresentou índices de audiência muito fracos para a Record. Outra estreia do canal foi a minissérie americana “The Bible”.
Nos dias 25 e 26, foi ao ar mais uma maratona do “Teleton” pelo SBT. Artistas como Silvio Santos, Ivete Sangalo, Irene Ravache, José Luiz Datena, Eliana e Ticiane Pinheiro foram alguns dos nomes que comandaram a transmissão durante as 26 horas. Ao final, mais uma vez a meta foi alcançada. Mais de R$ 26 milhões foram arrecadados neste ano.
Ainda em outubro, foi divulgado que o SBT não renovará o contrato de exclusividade com os estúdios Warner. Com isso, a emissora passará a escolher, a partir de 2014, quais produções da distribuidora pretende comprar. Os produtos não escolhidos poderão ser vendidos pelo estúdio americano para outras emissoras.
Ainda no SBT, a diretora Leonor Correia acertou sua saída. Já a Band mudou o locatário de suas madrugadas e do Canal 21. Após o líder da Igreja Mundial Valdemiro Santiago atrasar com os pagamentos, a Band fechou acordo com a principal rival da Mundial, a Igreja Universal. No mesmo mês, o Fox Sports adquiriu os campeonatos alemão e holandês, que até então eram exibidos pela ESPN Brasil.
Novembro
A Globo estreou duas apostas no mês de novembro: o novo “Vídeo Show” e a novela “Além do Horizonte”. Sob o comando de Zeca Camargo, o “Vídeo Show” mudou seu formato, ganhou auditório e passou a apostar em entrevistas no palco, além das matérias sobre as produções globais. Mesmo com o novo formato, a atração não registrou crescimento de audiência.
Já “Além do Horizonte”, nova trama das sete, tornou-se a principal dor de cabeça da emissora. Com dificuldade de ultrapassar a casa dos 20 pontos, a novela caminha para se tornar a pior audiência da história da Globo na faixa das 19h. Os fracos índices de “Além do Horizonte”, “Joia Rara” e “Malhação” derrubaram os telejornais locais e o "Jornal Nacional".
Já a RedeTV! anunciou a compra dos direitos do Campeonato Brasileiro da Série B. Quem passou por dificuldades em novembro foi a TV Brasil. 600 profissionais entraram em greve por 15 dias e atrasaram a produção de vários programas do canal estatal. Já a Band concluiu seu processo de reestruturação em novembro, com a demissão de mais funcionários. Ao todo, a rede demitiu em 2013, 600 profissionais. Diretores do alto escalão, assim como seus apresentadores, tiveram os salários reduzidos em cerca de 20%
A Record resolveu mudar seus domingos em novembro com a estreia do “Domingo da Gente”. O novo projeto contou com rodízio de apresentadores. Passaram pelo comando da atração Adriane Galisteu, Chitãozinho e Xororó e Ticiane Pinheiro, entre outros. No entanto, o programa, que oscila bastante em audiência, não deverá ter continuidade após as 15 edições previstas.
Já Otávio Mesquita, após uma década na Band, não teve seu contrato renovado. No mesmo mês, foi anunciado que o Ibope ganhará um concorrente na medição da audiência televisiva. O grupo alemão GfK divulgou acerto com Record, SBT, Band e RedeTV! para aferir o número de telespectadores a partir de 2014.
Dezembro
O último mês do ano é época de programas especiais. A Record investiu em várias produções como “A Nova Família Trapo”, “Tá Tudo em Casa”, “Pa Pe Pi Po Pu”, “Casamento Blindado”, “Coral de Rua” e “Noite de Arrepiar”. Porém, nenhum dos especiais conseguiu alcançar boa audiência.
Já na Globo, além do tradicional show de Roberto Carlos, as apostas foram em “Divertics”, “Sintonize” e o telefilme “Didi – O Peregrino”, que marcou a volta de Renato Aragão e Dedé Santana à tela da emissora, após o término do “Aventuras do Didi”. No SBT, o destaque foi um especial musical com o elenco de “Carrossel”.
Mas nenhum especial repercutiu tanto como o episódio de Natal do “Agora é Tarde”, censurado pela direção da Band. O programa, que reuniu os entrevistados desconhecidos que mais renderam em 2013, não foi levado ao ar, o que irritou Danilo Gentili e a produção do talk-show. Que fez com que Danilo e toda sua "turma" para o SBT (exceto Marcelo Mansifield que decidiu ficar na Band até início de 2015)
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