Foco principal do noticiário televisivo nos últimos meses, a jornalista Rachel Sheherazade foi proibida pelo SBT de dar opiniões no “SBT Brasil”, telejornal onde seu comentário sobre um jovem amarrado em um post repercutiu negativamente entre a imprensa e telespectadores.
“Sofro com as pressões, mas sou boa de briga e dura na queda. Além disso, a decisão de suprimir os comentários não é definitiva. Meu estilo de jornalismo é de posicionamentos firmes. Jamais poderia ficar em cima do muro. Essa sou eu e é por isso que fui contratada”, avalia a jornalista, em conversa com a “Veja São Paulo”.
Silenciar Sheherazade, disse a emissora em nota, tem como intenção preservar tanto Rachel quanto Joseval Peixoto, seu parceiro no comando do jornal. No entanto, além deles, profissionais ligados a equipe do “SBT Brasil” também foram ameaçados e, em fevereiro, uma manifestação contra a apresentadora estava prevista para acontecer em frente a sede do SBT, na Anhanguera. Apesar das ameaças, o protesto não aconteceu.
“Já recebi ameaças de morte pelo WhatsApp e há pessoas que me ligam falando que sabem onde meus filhos estudam. Eu e meu marido blindamos nossos carros e o SBT me paga uma escolta na ida e na volta do trabalho. Eu e minha família pagamos um preço muito alto”, avalia ela.
Para a publicação, a profissional voltou a citar um novo programa opinativo que deve comandar no canal paulista, onde teve contrato renovado em 2013 e viu seus rendimentos saltarem de R$ 40 mil para R$ 90 mil. “Não vou me calar”, finaliza.
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